Bares e restaurantes passam a oferecer garapa engarrafada

Com a ajuda do Sebrae, o empresário Rafael Luques de Alumínio, interior de São Paulo, teve a ideia da garapa engarrafada e fez pesquisas até no exterior. A expectativa é de que haja um faturamento de R$500 mil já em 2013.

O empresário investiu R$100 mil desde os primeiros testes em laboratório, até a aprovação do produto. Do Sebrae, ele contou com uma consultoria jurídica e orientações sobre o planejamento da fábrica e gestão da empresa.

O processo de produção foi desenvolvido em um ano com ajuda do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). A fabricação do suco começa pelo controle do teor de açúcar. Para se entender o processo, a cana é lavada com água e cloro. Depois, vai para a moagem, onde o líquido é extraído do modo tradicional. A pequena máquina produz até 400 litros do caldo por hora. Sustentabilidade é a palavra chave na indústria: o bagaço abastece a caldeira que aquece a água da fábrica.

O caldo da cana é processado e colocado em garrafas de vidro de 300 mL. As embalagens passam pelo processo de pasteurização, em que o produto é aquecido para eliminar microorganismos e resfriado logo em seguida.