Consumo de cachaça aumenta entre o público feminino

Conhecida como a bebida verdadeiramente brasileira, a cachaça se tornou a preferida e a mais pedida durante os momentos de lazer. A cana-de-açúcar é o elemento básico para a obtenção dessa bebida, que acontece por meio da fermentação de vários tipos de álcool, entre eles o etílico.

A cachaça apareceu no Brasil, quando o país ainda era colônia de Portugal, país que absorve a tecnologia dos árabes e destila a partir do bagaço de uva, a Bagaceira. Porém, os primeiros relatos sobre a fermentação vem dos egípcios antigos. Curam várias moléstias, inalando vapor de líquidos aromatizados e fermentados, absorvido diretamente do bico de uma chaleira, em um ambiente fechado.

Os gregos registram o processo de desenvolvimento da cachaça como "a água que pega fogo", ou aguardente. Os alquimistas atribuem a este líquido propriedades místico-medicinais, se transformando desta forma, em "água da vida".

No extremo Oriente, a aguardente serve para esquentar o frio das populações que não fabricam o Vinho de Uva. Na Rússia a Vodka, de centeio. Na China e Japão, o Sakê, de arroz.

Em 1922, durante a Semana de Arte Moderna, o Brasil tenta resgatar suas características, e assume que o samba, o carnaval e a feijoada são partes essenciais dessa brasilidade. Porém, a cachaça ainda fica no meio termo entre vencer preconceitos e continuar no caminho da apuração de sua qualidade.

Hoje, várias marcas de qualidade figuram no comércio nacional e internacional e estão presentes nos melhores restaurantes e adegas residenciais do país. Entre elas, está a Cachaça Seleta, a mais vendida e considerada como a legítima representante da cultura brasileira.

Dentro do processo histórico da bebida, as mulheres ganham espaço, se transformando em um público fiel no quesito consumo. Elas se destacaram pela vitória no combate que durou séculos no aspecto social e político, e junto a esse fator, passaram de mães a experts em cachaça. Elas estão na lista dos que mais pedem a bebida nos estabelecimentos.