Produtores desejam tornar a cachaça o champanhe brasileiro
Produtores desejam tornar a cachaça o "champanhe brasileiro"
Por Luiz Felipe T. Erdei (Equipe BaresSP) | 28 de Novembro 2008 - Publicado em 28 Novembro 2008
Considerada por nosso país como genuinamente brasileira, a cachaça já conseguiu sua posição de destaque no cenário internacional. No entanto, produtores nacionais almejam ampliar sua participação no exterior e obter, pois, o reconhecimento mundial como bebida original do Brasil.
Nesta idéia, deseja-se torná-la o "champanhe brasileiro", ou seja, exatamente como acontece em relação à bebida francesa (champanhe) que tem esse reconhecimento, bem como a mexicana Tequila, por exemplo. Conseqüentemente, se este título for concedido, a caipirinha, principal drink feito a partir da cachaça, também o será.
Na tentativa de acelerar o processo de reconhecimento, o Brasil passou a ter, em agosto deste ano, um escritório de advocacia nos Estados Unidos, mercado no qual as negociações para o intento estão relativamente mais avançadas.
Para se ter uma idéia dos procedimentos burocráticos que envolvem esse sistema, é necessário que haja alterações na legislação estadunidense, pois, atualmente, a cachaça ingressa no mercado norte-americano sob o nome de 'Brasilian Run'. Entretanto, especialistas crêem que a finalização da empreitada ocorra em junho do próximo ano.
Mercado europeu
Outra localidade que interessa aos produtores é a Europa, mas, diferentemente da relação que há entre Brasil e Estados Unidos, fabricantes aspiram que a bebida seja reconhecida geograficamente. Isto porque há receio de que outros países se apropriem de maneira indevida de seu nome. Para tanto, segundo o diretor do instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), Carlos Lima, nosso país deve entrar com um processo até metade do ano que vem.
Receita da caipirinha
O Ministério da Agricultura publicou diversos decretos para estabelecer a cachaça e a caipirinha como produtos tipicamente brasileiros, assim como uma documentação que regulariza o mercado interno para a padronização das bebidas.
No mês passado, o órgão publicou nova regulamentação para estabelecer a receita considerada oficial da caipirinha. No entanto, o documento foi revogado poucos dias depois. A explicação é sucinta: houve "engano" na publicação.
O IBRAC defende essa questão - a revogação - ao mencionar que o escrito teve procedimento de regulamentação, quando, na verdade, deveria ser uma consulta pública até se chegar, em algum momento, à receita ideal.
Lima defende, entretanto, que tais normas valeriam, no caso da caipirinha, para produção industrial - em série -, diferentemente do que acontece em bares, onde o preparo se dá no momento em que o cliente solicita a bebida.
Nesta idéia, deseja-se torná-la o "champanhe brasileiro", ou seja, exatamente como acontece em relação à bebida francesa (champanhe) que tem esse reconhecimento, bem como a mexicana Tequila, por exemplo. Conseqüentemente, se este título for concedido, a caipirinha, principal drink feito a partir da cachaça, também o será.
Na tentativa de acelerar o processo de reconhecimento, o Brasil passou a ter, em agosto deste ano, um escritório de advocacia nos Estados Unidos, mercado no qual as negociações para o intento estão relativamente mais avançadas.
Para se ter uma idéia dos procedimentos burocráticos que envolvem esse sistema, é necessário que haja alterações na legislação estadunidense, pois, atualmente, a cachaça ingressa no mercado norte-americano sob o nome de 'Brasilian Run'. Entretanto, especialistas crêem que a finalização da empreitada ocorra em junho do próximo ano.
Mercado europeu
Outra localidade que interessa aos produtores é a Europa, mas, diferentemente da relação que há entre Brasil e Estados Unidos, fabricantes aspiram que a bebida seja reconhecida geograficamente. Isto porque há receio de que outros países se apropriem de maneira indevida de seu nome. Para tanto, segundo o diretor do instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), Carlos Lima, nosso país deve entrar com um processo até metade do ano que vem.
Receita da caipirinha
O Ministério da Agricultura publicou diversos decretos para estabelecer a cachaça e a caipirinha como produtos tipicamente brasileiros, assim como uma documentação que regulariza o mercado interno para a padronização das bebidas.
No mês passado, o órgão publicou nova regulamentação para estabelecer a receita considerada oficial da caipirinha. No entanto, o documento foi revogado poucos dias depois. A explicação é sucinta: houve "engano" na publicação.
O IBRAC defende essa questão - a revogação - ao mencionar que o escrito teve procedimento de regulamentação, quando, na verdade, deveria ser uma consulta pública até se chegar, em algum momento, à receita ideal.
Lima defende, entretanto, que tais normas valeriam, no caso da caipirinha, para produção industrial - em série -, diferentemente do que acontece em bares, onde o preparo se dá no momento em que o cliente solicita a bebida.