Trio Manari apresenta o show Sons da Floresta no Auditório do Ibirapuera
O Show "Sons da Floresta", do Trio Manari, será apresentado no Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer no dia 07 de Setembro, Sábado.
A apresentação no Auditório Ibirapuera faz parte da "O Tempo das Coisas - Mostra Rumos 2017-2018", mostra que abrirá no início de setembro com projetos que foram slecionados pelo edital realizado pelo Itaú Cultural (2017-2018).
Formado por Márcio Jardim, Nazaco Gomes e Kleber Benigno, o Trio Manari dedica-se à cultura sonora percussiva dos ritmos da Amazônia, e traz a participação de Wesley Jardim (baixo) e William Jardim (guitarra) - filhos de Márcio -, além dos músicos convidados Gileno Foiquinos (guitarra) e Caneta (sax).
"Sons da Floresta" traz a identidade raiz do Trio Manari, que ao longo de sua trajetória, depois de colaborar com vários cantores e compositores, enveredou também pela sonoridade mais popular.
O show traz repertório de oito músicas, sendo sete composições inéditas. "São peças de percussão realmente grandes, com todo mundo fazendo partes diferentes, compartilhando mesmo dos tambores. Os últimos trabalhos que a gente fez foram em cima das músicas das outras pessoas, trabalhamos mais para acompanhar outros artistas, e agora não, agora estamos voltando às nossas raízes. Os tambores estão na frente", diz Márcio Jardim.
"Dançando no Rio", que está no primeiro CD do grupo, foi regravada, trazendo uma nova roupagem. "A gente está mergulhando mais no universo percussivo nesse momento, fomentando mais a percussão aqui do Norte para que seja mais vista lá fora do Brasil", diz Paturi.
Sobre o Trio Manari
Há quase 20 anos desenvolvendo um trabalho de pesquisa dedicado à cultura sonora percussiva dos ritmos da Amazônia, o Trio Manari também investiga instrumentos exclusivos da região, como o curimbó, feito de madeira rústica e de couro de boi.
Tal incursão pela sonoridade e musicalidade da Amazônia está registrada no álbum "Braços da Amazônia", de 2002, com o qual o trio foi selecionado, em 2004 e 2007, entre dez mil concorrentes, para participar do Percussive Arts Society International Convention (PASIC), em Nashville (EUA), um dos maiores festivais de percussão do mundo. O grupo se apresentou em shows e ministrou cursos em várias universidades americanas de música, além de realizar shows na França e Portugal.
Em 2004, o Manari foi premiado em duas categorias no I Prêmio Cultura de Música, com o melhor CD e melhor CD Instrumental Erudito, também com "Braços da Amazônia". Em 2005, participou da programação oficial do "Ano do Brasil na França", além de shows em Nancy e no Festival de Jazz de Caiena. Em dezembro daquele ano, foi o único representante da região Norte do Brasil no VI Mercado Cultural de Salvador-BA, onde se apresentou no palco do teatro ACBEU e ministrou oficinas de ritmos amazônicos.
O Manari também marcou presença no Festival da TV Cultura SP e no Terruá Pará, numa grande mostra da Música Popular Paraense, realizada no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Em abril de 2006, o show Manari Naná, realizado no Theatro da Paz, no "Encontro de Tambores", os reuniu a Naná Vasconcelos, um dos maiores percussionistas do mundo.
Kleber Benigno Paturi iniciou sua carreira nos anos 1990, com o grupo Mosaico de Ravena. Inicialmente como roadie e depois como percussionista. O músico tem influência do rock e da música latina - estudou dois anos com o músico uruguaio radicado em Belém, Daniel Benitez -, da Música Popular do Brasil e a Cultura Popular da Amazônia. Atualmente cursa licenciatura em música - técnico em percussão na Emufpa.
Percussionista nascido em família de músicos, Márcio Jardim começou seu contato com a percussão nas rodas de samba em sua casa e passou a se dedicar à música, tendo como seu primeiro instrumento, o pandeiro. Inciou seus estudos no conservatório Carlos Gomes, na turma de percussão clássica. Hoje é aluno do Curso de Graduação em Música pela UFPA.
Nazaco Gomes (Nazareno Gomes da Silva) vem atuando em grupos folclóricos de Bélem desde os 09 anos de idade; começou seus estudos com o professor de percussão popular Arythanan Figueiredo, posteriormente passou a estudar no curso livre de percussão do Conservatório Carlos Gomes. Pesquisador de ritmos brasileiros atrelando sua musicalidade ao estudo dos ritmos e tradições da história do Brasil, tem ênfase nos tambores e ritmos Amazônicos, Latino-Americanos e Africanos. Hoje integra o projeto "Canto do Norte, Viola e Fé".
Classificação Indicativa: Livre
Duração: aproximadamente 75 minutos
Para mais informações e compra de ingressos acesse Ingresso Rápido
Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer, Avenida Pedro Álvares Cabral, Parque Ibirapuera - São Paulo, SP
R$ 30,00 e R$ 15,00 (Meia-entrada)
Setembro
Por Mateus Diniz Omena
30/08/2019