As grandes nações cervejeiras: Alemanha
Da lei da pureza até o maior festival cervejeiro do mundo
Por CervejeMe | 25 de Abril 2013
Com uma cultura fortemente influenciada pela cerveja, o mercado alemão é um pouco resguardado do resto do mercado cervejeiro devido à adesão dos cervejeiros alemães à Reinheitsgebot (Lei da pureza) datada de 1516, de acordo com a qual os únicos ingredientes permitidos para cervejas são "Wasser (água), Hopfen (lúpulo) e Gersten-Malz (cevada-malte)". A Wikipedia, que reúne estas informações, diz que esse acordo (que foi lei até 1988) faz com que as cervejas germânicas tendam a ser bem conceituadas por sua qualidade.
Os alemães estão ligeiramente atrás dos tchecos no consumo per capita de cerveja. Existe uma grande variedade de diferentes estilos de cerveja alemã, tal como a Helles (Lager da Baviera), Weizen (cerveja fermentada de trigo), Kölsch (cerveja de alta fermentação da região de Colônia), Alt (uma cerveja escura consumida nas redondezas de Düsseldorf e Dortmund), Pilsner, Export (uma Pilsner abrandada) e Bockbier (uma cerveja escura forte).
Enquanto o mercado de cerveja é mais centralizado na Alemanha setentrional (com as maiores marcas: Krombacher, Warsteiner e Bitburger vendendo cada uma em torno de 400 milhões de litros), o sul tem diversas cervejeiras locais, de pequeno porte. No total, existem cerca de 1350 cervejeiras alemãs, produzindo mais de 5000 marcas de cerveja.
O conteúdo alcoólico fica geralmente entre 4,7 % e 5,4 % para as produções mais tradicionais. A Bockbier ou a Doppelbock (dupla Bockbier), contudo, podem ter um teor alcoólico acima de 12 %. A estação da Bockbier dura entre junho e julho. Diversos festivais locais de Bockbier são realizados no sul da Alemanha.
A Oktoberfest de Munique é bem conhecida pelos milhões de litros que são servidos a cada ano: 6 milhões, em média.