
Maria Rita faz última apresentação do Show Samba Meu, dia 24 de Abril, no Citibank Hall
A cantora Maria Rita se apresenta dia 24 de abril, no Citibank Hall
Maria Rita faz a última apresentação em São Paulo, do show "Samba Meu", no Citibank Hall, dia 24 de abril. Na ocasião, a cantora comemora as mais de 60 mil cópias vendidas (DVD de Platina) desde o seu lançamento, em setembro de 2008. Filmado ao vivo, no Rio de Janeiro, o DVD foi produzido por Maria Rita, dirigido por Hugo Prata (Zulu Filmes) e traz a íntegra do show e, como extras, os clipes de "Num corpo só" e "Não deixe o samba morrer" (ambos dirigidos por Hugo Prata), um slideshow de fotos de Marcos Hermes e o making of da gravação. Lançado em setembro de 2007, o CD "Samba Meu" já atingiu a marca de 250 mil CDs vendidos (Disco de Platina). Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do Citibank Hall, pela internet (www.ticketsforfun.com.br), pelo telefone 4003-5588 e nos demais pontos de venda do país.
No repertório do show "Samba Meu" estão canções como "Tá perdoado" (Franco/Arlindo Cruz), "Num Corpo Só" (Arlindo Cruz/Picolé) e "Maria do Socorro" (Edu Krieger). Além desses sucessos, não vão faltar os clássicos dos discos anteriores, como "Cara Valente" (Marcelo Camelo), "A Festa" (Milton Nascimento) e "Caminho das Águas" (Rodrigo Maranhão).
É a própria Maria Rita quem assina a direção geral do show. Com co-direção de Hugo Prata, cenografia de Zé Carratu e design de luz de Marcos Olívio, a cantora se apresenta ao lado dos músicos Jota Moraes (piano), Sylvinho Mazzucca (baixo acústico), Tuca Alves (violão), Camilo Mariano (bateria), Márcio Almeida (cavaquinho), André Siqueira e Marcelinho Moreira (percussão).
www.maria-rita.com
DVD "Samba Meu"
por Marcus Preto
Outro dia, fui ver um show de Maria Rita, mas ela não estava. Quer dizer, estava. Estava mais do que nunca, até. Mas não era a mesma de antes. Quase não reconheci naquela figura ensolarada a cantora séria e intensa que conhecia dos dois discos (e temporadas) anteriores. Não que exista algum problema em ser séria ou intensa - tem hora pra sol, tem hora pra lua. Mas é que a dona da voz tinha mudado alguma chave dentro dela. E queria muito que a gente soubesse disso.
Pois bem. Mais até do que o próprio álbum de estúdio que o gerou, o show
"Samba Meu" servia pra isso: contar ao mundo que Maria Rita estava outra - e agora também na imagem, não só no som. Exuberante e segura como nunca tinha se mostrado. Ora com o umbigo, ora com as pernas de fora, não deixava ninguém esquecer que música também é feita de sensualidade, sempre foi. Mais ainda quando a pauta é o Samba, o Rio de Janeiro. E eles - a sensualidade, o samba, o Rio - serviam de combustível agora.
Foi com essa gasolina que Maria Rita fez o show, talvez seu melhor até hoje. Parecia ter entendido que a beleza descomunal de seu timbre não tinha mais o impacto da novidade que um dia teve, então era preciso trabalhar em dobro. Talvez por isso ela própria, como sempre, assinava a direção do espetáculo, que também contou com muitas ajudas do cineasta Hugo Prata.
Além do clássico trio de piano (Jota Moraes, também arranjador), baixo (Sylvio Mazzucca) e bateria (Camilo Mariano) que formatou a sonoridade dos trabalhos passados, a malha instrumental de agora ganhava a força de violões (Tuca Alves), cavaquinho e bandolim (Márcio Almeida). E, é claro, de uma azeitada dupla de percussionistas (Nene Brown e Miudinho).
O pano sobe com a voz ecoando sozinha no palco, como que numa oração. Os versos de Rodrigo Bittencourt dão o recado, explicam do que trata o que virá: "O meu samba vai curar teu abandono/ O meu samba vai te acordar do sono/ Meu samba não quer ver você tão triste/ Meu samba vai curar a dor que existe/ Meu samba vai fazer ela dançar...". Os sete músicos atacam e a voz segue carioca, desfiando quase a íntegra do repertório do disco sambista.
É verdade que a "mina" de Sampa também pôde mostrar a cara aqui e ali, nas brechas deixadas pela "garota" carioca. E chegou a solar durante um bloco inteiro - não por acaso, aquele dedicado ao repertório de Maria Rita (2003) e Segundo (2005), discos gravados ainda em tempos paulistanos. Numa tacada só, costurou "Muito Pouco" (Moska), "Pagu" (Rita Lee e Zélia Duncan), "Encontros e Despedidas" (Milton Nascimento e Fernando Brant), "Caminho das Águas" (Rodrigo Maranhão) e "A Festa" (Milton, de novo). O hit "Cara Valente" (Marcelo Camelo) fazia a ponte de volta ao samba, ao Rio. Lá é a casa de Maria Rita, agora.
É importante que esse momento tenha sido registrado. E Hugo Prata soube fazer bem o trabalho. Captou uma cantora quente, fervendo. E uma platéia idem. Conseguiu que o show levado no Vivo Rio em 10 de julho de 2008 contasse uma história. Pra quem, nos dias atuais, não pôde assistir de perto a essa fase de transição de Maria Rita. Ou praqueles que, em tempos futuros, se interessem por entender melhor os passos dados por essa nossa cantora.
Nos dois extras do DVD (que ganhou capa solar de Luciano Cury), entraram o clipe de "Num Corpo Só" (Arlindo Cruz e Picolé), dirigido por Hugo Prata, e uma versão de Maria Rita para o clássico "Não Deixe o Samba Morrer" (Edson e Aluísio). Ficam como o bis.
Ah, e nunca é demais lembrar que os cenários do show foram criados por Zé Carratu, e usam as projeções de Karina Ades, Raquel Falkenbach e Tito Sabatini.
Serviço Maria Rita
Realização: TIME FOR FUN
Local: Citibank Hall - Av. Jamaris, 213 - Moema
Site: www.citibankhall.com.br
Telefones para informações: 4003-5588
Venda a grupos: (11) 2846-6166 / 6232
Única apresentação dia 24 de abril
Horário: 22h
Duração espetáculo: aproximadamente 1h30
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 14 anos; 14 anos e 15 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais); 16 anos em diante: permitida a entrada (desacompanhados)
Capacidade pista: 3150 lugares
Abertura da casa: 1h30 antes do espetáculo
Co-Patrocínio: Credicard/ Itaipava Premium/ Samsung
Seguradora Oficial: Allianz
Estacionamento: terceirizado: R$ 25,00 (com manobrista)
Acesso para deficientes
Ar condicionado
PREÇOS DE INGRESSOS
"Configuração Pista" NORMAL ½ ENTRADA
NOS CAMAROTES R$180,00 R$90,00
PISTA - 1º LOTE R$ 60,00 R$30,00
PISTA - 2º LOTE R$ 70,00 R$35,00
- Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.
- Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners contam com pré-venda exclusiva e poderão adquirir ingressos entre os dias 20/02 e 26/02.
- Ingressos promocionais destinados aos clientes CREDICARD, CITIBANK e DINERS que efetuarem compra, serão vendidos com 25% de desconto, todos os dias, na quantidade máxima estipulada de 10% da capacidade da casa por setor.
- Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners que efetuarem compra via internet até 72 horas antes do evento, serão isentos de taxa de entrega.
BILHETERIA OFICIAL - SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Citibank Hall: de 2ª a sábado, das 12h às 20h; domingos e feriados, das 14h às 20h - Av. Jamaris, 213 - Moema;
LOCAIS DE VENDA - COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Pontos de venda no link:
premier.ticketsforfun.com.br/content/outlets/agency.aspx
Central Tickets For Fun: por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega) - 4003-5588 (válido para todo o país), das 9h às 21h - segunda a sábado.
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br (entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega)
Formas de Pagamento:
Dinheiro, cartões de crédito American Express, Visa, MasterCard, Diners e Cartões de Débito Visa Electron e Rede Shop.











