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Pullovers apresentam  Tudo o que eu sempre sonhei em todas as quintas de julho no Bar B

Pullovers apresentam Tudo o que eu sempre sonhei em todas as quintas de julho no Bar B

Pullovers apresentam " Tudo o que eu sempre sonhei" em todas as quintas de julho no Bar B

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Casa de shows no centro da cidade ecoa atmosfera paulistana do
primeiro álbum em português da banda

Dando continuidade à turnê de lançamento de “Tudo que eu sempre sonhei”, seu primeiro álbum em português, os Pullovers fazem temporada em julho no Bar B, espaço de shows localizado no centro da cidade que ecoa a atmosfera paulistana buscada pela banda no trabalho mais recente. Os shows acontecem todas as quintas-feiras, a partir das 22h, com ingresso a R$ 15. Em cada apresentação, a banda faz duas entradas, com um intervalo.

Novo trabalho
Um dos nomes mais conhecidos da cena independente da música nacional, o Pullovers aumenta sua formação, passa a cantar em português e lança em 2009 seu primeiro álbum na língua pátria, “Tudo que eu sempre sonhei”. Com as mudanças, o grupo aprofunda as bases do trabalho que vem sendo desenvolvido há dez anos e incorpora à sua sonoridade elementos que vão do rock ao samba e MPB, e às suas letras, uma introspecção e profundidade identificada como a veia “nerd” assumida de forma agridoce.

Após ajustes finais em sua identidade musical, os Pullovers são Luiz Venâncio (voz / guitarra / músicas / letras), Rodrigo Lorenzetti (teclados / músicas), Bruno Serroni (baixo), Angelo Lorenzetti (violão), Gustavo Beber (bateria) e Habacuque Lima (guitarra), também no Ludov. A formação é bastante recente: na gravação do disco, realizada em 2008, ainda figuravam Jonas Bernardi na guitarra e Daniel Hirata na bateria (Gustavo Beber assumiu as baquetas no final das gravações).

“Tudo que eu sempre sonhei” coroa a guinada radical iniciada pelo grupo em 2006, quando Luiz Venâncio (mentor da banda e único remanescente da primeira formação, de 1999) passou a compor em português, pela necessidade de estabelecer uma comunicação mais direta com seu público e de incorporar à sua identidade musical diversas referências brasileiras e, mais especificamente, paulistanas. Assim, entre as influências dos Pullovers atuais, estão nomes tão distintos como Pavement e Paulo Vanzolini, Sonic Youth e Adoniran Barbosa.

Essa característica preenche o álbum de uma temática urbana, em letras que extraem poesia das inquietudes do cotidiano com olhar ácido, melancólico e muitas vezes irônico, sem perder de vista o encantamento pela vida, contra todas as expectativas de um mundo cada vez mais amargo e descrente. Luiz Venâncio parte de suas experiências frugais para criar letras que transformam em pequenos milagres cenas, sensações e personagens muitas vezes incógnitos na megalópole. “Só é possível falar de verdade sobre aquilo que se vivencia”, acredita o compositor.

Nesse ideário, passeiam secretárias da Zona Leste, nerds futebolistas, São Paulo versus Rio, moças instigantes, despedidas, tudo costurado por amores incipientes, no auge ou no declínio. A verve “fofa” ganha as constatações nem sempre felizes da maturidade que chega de fato para seus integrantes, todos perto ou já na faixa dos 30 anos.

Embalando a temática, a musicalidade da banda refinou-se na procura de arranjos e melodias que trabalhassem a favor da poesia. Ao tradicional quarteto de rock (baixo, guitarras e bateria), foram adicionados instrumentos que trazem características da música camerística, como o violoncelo, o piano e o violão. O resultado é uma polifonia lapidada para empregar no rock elegância e economia derivadas de gêneros como o samba, o choro e a balada.

Na capa, com projeto gráfico de Marcos Cartum e Maria Rosa Juliani (Giz Estúdio), a cidade de São Paulo é vista através de óculos de aros grossos, como os do vocalista Luiz Venâncio. O acessório foi escolhido como símbolo dessa nova fase, em que a banda se assume na postura anti-rockstar, sem pudores de ser nerd, sem a necessidade de provar sua origem indie.

FICHA TÉCNICA

Produzido por Bernardo Pacheco e Pullovers
Gravado por Philippe Fargnoli e Bernardo Pacheco nos estúdios El Rocha e Esperando Téo (SP)
Mixado por Bernardo Pacheco no estúdio El Rocha
Masterizado por Fernando Sanches
Projeto gráfico de Marcos Cartum e Maria Rosa Juliani (giz estudio)
Fotos de Angelo Lorenzetti
Luiz Venâncio – voz e guitarra
Jonas Bernardi – guitarra e voz de apoio
Rodrigo Lorenzetti – teclados e voz de apoio
Bruno Serroni – baixo, violoncelos e voz de apoio
Angelo Lorenzetti – violão
Daniel Hirata – bateria
Gustavo Beber – bateria

SERVIÇO:

Temporada julho dos Pullovers – “Tudo o que eu sempre sonhei”

Quintas-feiras de julho, a partir das 22h (de 2 a 30/6)

Bar B (rua General Jardim, 43, República, tel. 3129-9155)

Ingressos: R$ 15

Pela internet: www.pullovers.com.br

Preço do CD: R$ 10 (no show ou em pedidos pelo site da banda)

Sites:

www.pullovers.com.br

www.myspace.com/pullovers

http://www.musicadebolso.com.br/videos/volume80/index.html#video1

http://tramavirtual.uol.com.br/noticia.jsp?noticia=7878



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