
UNE diz que distribuição de carteiras de estudante fugiu do controle
UNE diz que distribuição de carteiras de estudante fugiu do controle
Por Portal G1 |
04 de maio 2007
A União Nacional dos Estudantes (UNE) admitiu nesta segunda-feira (23) que a concessão de carteirinhas de estudante fugiu ao controle. Graças a uma medida provisória, associações e agremiações estudantis passaram a fornecer o documento, que antes era distribuído apenas pela UNE (ou pela UBES, no caso dos estudantes secundaristas).
Segundo informações da Agência Brasil, convênios fechados pela UNE com parceiros -como a rádio Jovem Pan- não serão renovados neste ano.
O G1 publicou, no sábado, reportagem em que exibidores de cinemas propõem a criação de uma cota para ingressos com desconto, que não ultrapassaria 30% da lotação da sala. Luiz Gonzaga De Luca, executivo da Kinoplex e vice-presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Feneec), afirmou que os preços dos cinemas têm de ser reajustados por causa da alta freqüência de espectadores com carteirinhas de estudante.
Os ingressos de cinema apresentam uma variação de até oito valores diferentes, conforme o dia e horário de exibição: segunda e quarta têm os menores preços; aos sábados e domingos à noite os preços são mais caros. Em São Paulo, o preço de um ingresso pode ultrapassar R$ 20.
A grande dificuldade é que a lei estabelece que o estudante sempre terá direito à meia-entrada, mesmo nos preços promocionais, o que causa diversas vezes a meia-entrada da meia-entrada, rebate De Luca, ainda de acordo com a Agência Brasil.
O que temos no Brasil é uma situação muito estranha. Porque os cinemas possuem 73% do público entre pessoas de 12 a 29 anos, classes A e B, que detêm o benefício dos descontos. Diferentemente de outros países como o México, onde a maior parcela de espectadores está nas classes C e D. No Brasil, estamos expulsando os motoristas de táxi, os trabalhadores braçais, ou seja, esse público já não existe [nos cinemas].
Segundo informações da Agência Brasil, convênios fechados pela UNE com parceiros -como a rádio Jovem Pan- não serão renovados neste ano.
O G1 publicou, no sábado, reportagem em que exibidores de cinemas propõem a criação de uma cota para ingressos com desconto, que não ultrapassaria 30% da lotação da sala. Luiz Gonzaga De Luca, executivo da Kinoplex e vice-presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Feneec), afirmou que os preços dos cinemas têm de ser reajustados por causa da alta freqüência de espectadores com carteirinhas de estudante.
Os ingressos de cinema apresentam uma variação de até oito valores diferentes, conforme o dia e horário de exibição: segunda e quarta têm os menores preços; aos sábados e domingos à noite os preços são mais caros. Em São Paulo, o preço de um ingresso pode ultrapassar R$ 20.
A grande dificuldade é que a lei estabelece que o estudante sempre terá direito à meia-entrada, mesmo nos preços promocionais, o que causa diversas vezes a meia-entrada da meia-entrada, rebate De Luca, ainda de acordo com a Agência Brasil.
O que temos no Brasil é uma situação muito estranha. Porque os cinemas possuem 73% do público entre pessoas de 12 a 29 anos, classes A e B, que detêm o benefício dos descontos. Diferentemente de outros países como o México, onde a maior parcela de espectadores está nas classes C e D. No Brasil, estamos expulsando os motoristas de táxi, os trabalhadores braçais, ou seja, esse público já não existe [nos cinemas].











