
Via Funchal apresenta Charles Aznavour
Via Funchal apresenta Charles Aznavour
Mais popular cantor francês, considerado o último dos "Grandes" e eleito "O Artista do Século" em pesquisa da revista Time e da CNN, Charles Aznavour estará se apresentando nos dias 17 e 18 de abril na Via Funchal. O artista excursiona com sua turnê de despedida, iniciada em dezembro de 2006. Aznavour já passou pelos Estados Unidos, Canadá, Ásia. Atualmente está se apresentando na Europa.
Cantor, letrista e ator francês de origem Armênia, Charles Aznavour atuou em mais de 60 filmes, compôs mais de 1000 canções (incluindo 150 em inglês, 100 em italiano, 70 em espanhol e 50 em alemão) e já vendeu mais de 100 milhões de discos.
Aznavour começou a atuar aos nove anos e seu grande estouro aconteceu quando a cantora Edith Piaf o ouviu cantar e o incluiu na sua turnê pela França e Estados Unidos.
Nos anos 70, Aznavour tornou-se um grande sucesso no Reino Unido, onde sua canção ocupou o posto de número 1 nas paradas de sucessos. A lista de artistas que já gravaram músicas do ídolo abrange de Fred Astaire a Bing Crosby, de Ray Charles a Liza Minelli.
Aos 83 anos, o artista apresenta uma coletânea de sucessos da carreira – como “She”, “La Bohême”, “Que c'est triste Venise”, “La Mamma”, “Ave Maria”, “Les émigrants”-, acompanhado por um time de 28 pessoas, incluindo sua orquestra. Apresenta, ainda, ao público, sua filha Kátia, que o acompanha em dueto em “Je Voyage”.
CHARLES AZNAVOUR
Maior nome da chanson francesa, Charles Aznavour nasceu Varenagh Aznavourian, em Paris, em 22 de maio de 1924. A enfermeira lhe deu o nome de Charles porque não conseguia pronunciar seu primeiro nome.
Durante o período em que a Armênia estava sob jugo da URSS, e a memória dos massacres turcos ainda era uma ferida aberta, Misha e Knar Aznavourian decidiram deixar o país para buscar um futuro melhor. Para eles, como para a maioria, o sonho de uma vida nova tinha um nome, ‘América’. Foi o início de uma longa viagem pela Europa para chegar a um dos portos em uma cidade cuja embaixada pudesse lhes dar o visto, abrindo caminho para o embarque. Foi então ao acaso que Aznavour nasceu em Paris. Como a cota máxima de imigrantes armênios já havia sido atingida, as autoridades americanas nunca deram à família o visto, e eles ficaram na capital francesa, em um hotel mobiliado na rue Monsieur le Prince.
Misha era um cantor barítono e músico; Knar uma atriz, e eles haviam se conhecido enquanto apresentavam-se em uma opereta. Impossibilitados de sustentar a família com seus salários de artistas, ganharam a vida abrindo um pequeno restaurante armênio na rue La Huchette, Le Caucase, enquanto moravam na rue Saint-Jacques. Foi nesse novo lar, onde Misha cantou para exilados da Europa Central, que Varenagh e sua irmã mais velha, Aïda, cresceram, em uma atmosfera de música e teatro, entre grandes artistas que freqüentavam o estabelecimento. Misha e Knar continuaram apresentando-se e cantando em shows armênios ou russos, em danças, viajando para Lyon, Marseille, Valence, todos os lugares onde houvesse uma comunidade armênia. Foi em uma dessas performances que o pequeno Charles fez sua estréia aos 3 anos, recitando poesia armênia.
A Europa sofria as conseqüências da depressão na América, os negócios iam mal para Misha e ele precisou fechar seu restaurante. Abriu, então, um bistrô na rue du Cardinal-Lemoine, onde havia uma Escola para Crianças de Show Business, em que Charles foi logo matriculado.
O jovem rapaz passou nos testes e uniu-se ao Théâtre du Petit Monde, interpretando os papéis de criança em muitas peças: Émile et les détectives no Studio des Champs Élysées, Beaucoup de bruit pour rien no Théâtre de la Madeleine e o papel de Henrique IV ao lado de Pierre Fresnay e Yvonne Printemps.
Quando Misha fechou seu bistrô, Charles uniu-se a uma companhia de teatro infantil junto com Aïda, tornando-se parte de uma revista de teatro de variedades, excursionando por meses pela França e Bélgica como cantor e dançarino.
Em 1939, Misha alistou-se no exército como voluntário e quando a guerra eclodiu Charles passou a vender jornais na rua para sustentar a família. Recebendo convites irregulares de trabalho, uniu-se a um grupo de jovens artistas, simplificou o nome para Aznavour e tornou-se uma das principais atrações do Club de la Chanson.
Foi assim que conheceu Pierre Roche, pianista e compositor. Os dois formaram um dueto como Roche e Aznavour que duraria oito anos, durante os quais apresentaram-se em casas noturnas na França e Bélgica. Cantando onde quer que pudessem, eles até mesmo aventuraram-se de bicicleta para a Normandia, ocupada pelas tropas alemãs.
Foi quase por acaso que Charles Aznavour percebeu seu dom de compositor. Ele já havia escrito algumas letras, muito diferentes da tradicional chanson francesa da época, e tentava criar melodias próprias para suas letras. Mais para o fim da guerra, Charles escreveu a letra para uma música, J’ai bu, que, gravada por Georges Ulmer um dia depois da Liberação de Paris, recebeu o prêmio Grand Prix du Disque em 1947. Jacques Canetti, grande descobridor de talentos, sugeriu que Roche e Aznavour gravassem suas músicas e fizessem quatro discos 78 RPM.
Eles foram convidados por Pierre Cour e Francis Blanche para participar em uma apresentação de rádio e foram ouvidos por Charles Trenet, para sempre ídolo de Charles Aznavour, e Edith Piaf, a maior estrela dos períodos pré e pós guerra. Conquistada pela letra de J’ai bu, que encaixou-se muito bem com seu temperamento ‘filha do povo’, Piaf propôs que o dueto cantasse na primeira parte de seu show, que também trazia Les Compagnons de la Chanson, e então, durante um trabalho nos EUA com o Les Compagnons, sugeriu que os dois rapazes se unissem a ela. Eles atravessaram o Atlântico por conta própria, desembarcaram em Nova York sem visa, passaram alguns dias na prisão, finalmente encontrando novamente com Edith Piaf.
Ela ajudou os dois a encontrar um trabalho em Montreal, onde viraram sucesso da noite para o dia: em 40 semanas eles fizeram mais de 450 shows no Faisan Doré. Então Pierre Roche decidiu morar no Canadá. Aznavour voltou para a França sozinho.
Sua parceria com Edith Piaf, como resultado disso, acabou se fortalecendo e Charles morou com ela por alguns anos. Ele compôs músicas para ela, Plus bleu que tes yeux, adaptou para Piaf a canção americana Jezabel, que foi um grande sucesso e aprendeu sua arte como nunca poderia ter sonhado.
Depois de tocar no Patachou, Montmartre, passou a se apresentar em diversas casas noturnas parisienses. Junto com o produtor Raoul Breton, Charles Trenet foi um dos poucos a encorajá-lo. Mas ele não recuava em face a tudo isso, e não hesitava em ser inovador em sua forma de compor com uma coragem freqüentemente mal-entendida. Em 1950 escreveu uma música para Juliette Gréco intitulada Je hais les dimanches, bastante diferente do que o público estava acostumado a ouvir. Gréco recebeu o prêmio SACD por essa canção, que teve grande papel no deslanchar da carreira dela.
Charles Aznavour então tornou-se um criador de estilo, com cada vez mais artistas pedindo a ele para escrever músicas, mas não tinha tanto sucesso como cantor e performer.
Em 1953, tocou em uma série de shows pelo norte da África, como Gilbert Bécaud. De volta à França, foi contratado para ser atração principal por duas semanas no Moulin Rouge. Bruno Coquatrix, que acabara de retomar o Olympia, percebeu seu talento e ofereceu a Charles um contrato de três semanas para abrir shows de Sidney Bechet.
Sua carreira de cinema decolou pouco tempo depois, com La tête contre les murs, de Georges Franju, em um papel que lhe rendeu o prêmio L’étoile de Cristal (por melhor ator). Estrelou, então, em Paris Music-Hall, de Stany Cordier, e em Le Testament d’Orphée, de Jean Cocteau, enquanto fazia dois shows na Alhambra e cantava como atração principal no Olympia. Sucesso também no rádio, Charles era solicitado em todo palco na França.
No verão, Aznavour dirigia em uma estrada de Menton a Saint-Tropez, quando teve uma colisão de frente com um caminhão. Com dois braços quebrados, de cama por diversos meses, teve que reconstruir sua aptidão física e sua carreira. O apoio nessa tarefa veio de um compositor, também de origem armênia, apresentado pela irmã Aïda (e que mais tarde viria a ser marido dela), Georges Garvarentz, que por mais de três décadas forneceria a melodia para cem canções de Aznavour, tornando-se seu parceiro e amigo.
Depois de tempos difíceis na França, enquanto em paxadoxo seus discos vendiam bem. Charles Aznavour havia virado uma verdadeira estrela.
Apesar do grande sucesso de seus discos, sua popularidade deve-se principalmente a suas apresentações no palco, nas quais demonstra o contato com o público que aprendera quando criança e aprimorara desde então. A presença nos palcos era cada vez mais sentida por produtores de filmes e, em seguida a Les Dragueurs, de Jean-Pierre Mocky, e uma série de recitais no exterior, ele estava em diversos filmes: Tirez sur le pianiste, de François Truffaut, Le passage du Rhin, de André Cayatte, e Un taxi pour Tobrouk, de Denys de la Patellière.
Cada vez mais popular, extraiu o máximo de cada um dos estilos que experimentou, e até mesmo a sensacional chegada do pop francês dos anos 60 não diminuiu sua popularidade. Entusiasmado campeão desses novos artistas, escreveu para eles, ficando no topo das paradas de sucesso com La plus belle pour aller danser, cantada por Sylvie Vartan, e Retiens la nuit, apresentada por Johnny Hallyday, enquanto que ele próprio estava nas rádios com seu mais recente hit, Que c’est triste Venise.
Sua fama espalhou-se pelo mundo. Gravou em espanhol, inglês, alemão e italiano, guardando dinheiro para um grande projeto: cantar no Carnegie Hall em Nova York. Contratou a casa, mandou 150 jornalistas para lá em um avião particular... e cantou para uma platéia lotada. Naquela época, Charles Aznavour não falava uma palavra em inglês, e tinha um púlpito no palco no qual lia as letras. Os americanos acharam isso um admirável dom, o acolheram e desde então ele tem se apresentado freqüentemente nos EUA. Esse foi o início de sua turnê mundial. Depois do Líbano, Grécia e norte da África, foi para a URSS, tendo vendido quase um milhão e meio de cópias de La Mamma, música escrita com Robert Gall.
De volta à França, Charles apresentou-se por três meses no Olympia, antes de filmar Paris au mois d’août, dirigido por Pierre Granier-Deferre.
Depois de uma breve estada nos EUA, ele voltou a Paris para montar sua primeira opereta, Monsieur Carnaval, encenada por Georges Guétary e Jean Richard, no Châtelet. Uma das músicas, La bohème, permaneceria como um de seus principais números. Charles tocou para platéias no Canadá, Marrocos, nas Índias Ocidentais, Espanha, Portugal e Angola; e teve grande receptividade na América do Sul, aproveitando a popularidade da versão em espanhol de Avec, que ficou no topo das paradas no continente. Por muitos anos ele alternou-se entre shows no exterior e performances na França; fez sua estréia no Royal Albert Hall em Londres e recebeu o prêmio da American Society of Singer-Songwriters em Nashville por Yesterday when I was young (Hier encore) na categoria de Músicas Country.
No início dos anos setenta, passa a dar mais importância a temas sociais. Aznavour compôs Le temps des loups, sobre o tema da violência, mas também, afetado pela trágica história de Gabrielle Russier, a canção-tema do filme de André Cayatte Mourir d’aimer, e depois Comme ils disent, em que cantou sobre homossexualismo.
Após ter trabalhado no filme de Jean Larriaga La part des lions, ganhou o papel de um novelista em Les intrus, de Sergio Gobbi, para o qual também escreveu os diálogos, seguido por Un beau monstre com Virna Lisi e Helmut Berger.
Charles fez inúmeros recitais em universidades na costa oeste dos EUA, triunfou na Broadway e recebeu um Leão de Ouro no Festival de Veneza pela versão em italiano de Mourir D’Aimer.
De volta ao Olympia, ele fez algo totalmente original: cantar novas músicas às 6 da noite e novas canções às 21 horas, apoiado por Pierre Roche, que viera especialmente do Canadá. Um novo número explodiu nas ondas de rádio e nas casas noturnas no país inteiro: Les plaisirs démodés.
De cama devido a um acidente de esqui, Aznavour aproveitou o tempo para criar uma opereta com Georges Garvarentz, Douchka, para a dupla Marcel Merkès e Paulette Merval. Depois partiu para os EUA para um especial de TV em sua homenagem, recebeu um disco platina na Inglaterra por She, e grandes cantores gravaram suas músicas. Ray Charles cantou La Mamma, Shirley Bassey e Fred Astaire Les plaisirs démodés, Bing Crosby Hier encore e Elvis Costello depois gravaria She para a trilha do filme Notting Hill, com Julia Roberts e Hugh Grant.
Depois de uma série de recepções para angariar fundos no Japão, ele compôs Ils sont tombés com Georges Garvarentz para marcar o 60º aniversário do genocídio armênio, e trabalhou em Folies bourgeoises de Claude Chabrol, com quem uniria-se novamente em 1983 para Le fantôme du chapelier.
Charles fez um retorno triunfal ao Olympia depois de uma ausência de três anos, apresentando-se por quatro semanas e cantando novas músicas que incluíram Mes emmerdes, seguida por uma turnê mundial. Voltou, então, ao Olympia por um mês e partiu para uma turnê de três semanas pela França, a primeira em doze anos. O artista conquistou a Broadway mais uma vez, cantou em 81 países, tocou em The Tin Drum, de Volker Schloendorff, que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, voltou ao Olympia e gravou o álbum Charles Aznavour chante Dimey.
No cinema, trabalhou ainda em Édith et Marcel, de Claude Lelouch, e em Yiddish Connection, para o qual escreveu o roteiro. Seu novo álbum, Aznavour, ficou entre os álbuns mais bem-vendidos, enquanto embarcava em uma turnê pelos Estados Unidos com a cantora Pia Zadora. Voltou para cantar no Palais des Congrès em Paris antes de viajar por toda a França, lançando um álbum, Je Bois, assim como um duplo ao vivo gravado no Palais des Congrès.
Em 7 de dezembro de 1988, o terrível terremoto de Erevan matou cinqüenta mil e deixou quinhentos sem-teto na Armênia, e desde então o artista tem usado sua fama na causa do país. Montou a Associação Aznavour para a Armênia, e fez um videoclipe em que noventa cantores e atores franceses apresentaram a música Pour toi Arménie. O disco vendeu mais de um milhão e meio de cópias, permaneceu no Top 50 por treze semanas, e Charles Aznavour foi nomeado Embaixador Itinerante da República Armênia pelo presidente da Armênia, Lévon Ter Petrossian, e Embaixador Permanente da UNESCO.
Por três semanas, em 1991, ele fez uma série de recitais de bilheteria esgotada no Palais des Congrès em Paris, cantando com sua amiga de muito tempo Liza Minnelli, regravou três compilações em Londres - L’éveil, L’élan, L’envol -, e escreveu Un homme et ses chansons, livro contendo as letras de todas as suas músicas. Os filmes também vieram em ritmo vigoroso, e ele preparou o álbum Aznavour 92, em colaboração com Georges Garvarentz e Jacques Revaux.
A turnê Aznavour 92, que cobriu a maior parte da França, foi para a América do Sul e seguiu-se pela gravação de dois filmes e, em 1994, pelo álbum Toi et moi, englobando uma dúzia de novos números. Enquanto isso, seu irmão criativo Georges Garvarentz faleceu, colocando um fim a um longo período de parceria.
Depois de retornar mais uma vez para a França, no Palais des Congrès, Charles Aznavour interrompeu brevemente uma turnê na França, Bélgica e Suíça para um show especial de Natal com Placido Domingo em Viena. Um set de trinta CDs foi lançado em 1996, ano no qual Aznavour figurou na capa da revista americana Billboard, sendo o primeiro francês a fazer isso.
Em 1997, recebeu o Victoire de la Musique por Melhor Cantor, foi escolhido Oficial da Legião de Honra pelo presidente da França e bateu o recorde de todos os tempos por maior público no Palais des Congrès em Paris: duzentos mil em nove semanas de recital.
E então uma música extraordinária chegou às rádios: em um dueto virtual com Edith Piaf, ele gravou Plus bleu que tes yeux, música que havia escrito para a cantora em 1951. Logo que o álbum Plus bleu... foi lançado, conquistando rapidamente as paradas, retomou suas turnês na França e no resto do mundo.
Logo depois, lançaria Jazznavour, excelente ensaio de 14 standards em um estilo jazzy. Acompanhado dos maiores nomes do gênero, de Jacky Terrasson a Michel Petrucciani, Eddy Louiss ou Richard Galliano, cantou um dueto com a sublime Dianne Reeves em J’aime Paris au mois de mai.
Aos 76 anos, depois do lançamento do álbum Aznavour 2000, voltou com um recital no Palais des Congrès em Paris, que teve os ingressos esgotados por oito semanas, e então partiu para uma turnê de três meses pela França, Bélgica e Suíça.
Finalmente houve o reconhecimento oficial francês do genocídio armênio em 1915 pela Assemblée Nationale. Em seguida, aceitou o papel oferecido a ele pelo diretor canadense Atom Egoyan, também de origem armênia, em Ararat, um filme sobre o genocídio. Na mesma época perdeu Pierre Roche, seu primeiro parceiro, que havia começado a incrível jornada com ele.
Sempre entusiasmado pelo novo, Charles colaborou com o cantor raï Cheb Mami – para quem escreveu a música Viens Habibi, no álbum Dellali – e com outros artistas.
Mantendo sua habilidade em ser um jovem homem cheio de entusiasmo, Charles Aznavour continua a assimilar as mais variadas experiências com a mesma joie de vivre, ainda reafirmando que não há limites de idade para o verdadeiro talento. E, em 2006, decide iniciar sua turnê de despedida dos palcos, que chega agora em abril ao Brasil.
Preços
Platéia VIP Especial: Esgotado
Platéia VIP: Esgotado
Patéia 1: Esgotado
Platéia 2: R$ 400,00
Platéia 3: R$ 300,00
Platéia Lateral: Esgotado
Mezanino Central: R$ 400,00
Mezanino Lateral: R$ 250,00
Camarote: R$ 500,00
Data : 17 e 18 de abril/2008 (quinta e sexta-feira)
Horário: 21:30 hs.
Abertura da casa: 19:30 hs.
Local: Rua Funchal, 65 - Vila Olimpia
www.viafunchal.com.br
Horário da bilheteria: das 12:00 às 22:00hs (de segunda à domingo)











